Netanyahu cita lição do Holocausto ao lidar com Irã
Por Jeffrey Heller
JERUSALÉM, 24 Jan (Reuters) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, citando as lições aprendidas no Holocausto nazista e o perigo de um Irã nuclear, disse nesta terça-feira que Israel não deveria hesitar em agir sozinho para impedir qualquer ameaça a sua existência.
Dirigindo-se ao Parlamento antes do Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto, em 27 de janeiro, Netanyahu elogiou a decisão da União Europeia na segunda-feira de impor sanções às exportações de petróleo iraniano.
"Mas neste dia de cooperação internacional e de um feito importante contra o Irã, quero lembrar a todos da principal lição do Holocausto contra o nosso povo -que quando houver uma ameaça a nossa existência, não devemos deixar nosso destino nas mãos de outros", disse. "Quando se trata de nosso destino, é nossa obrigação confiar apenas em nós mesmos."
Israel diz que um Irã com armas nucleares representaria uma ameaça à existência do Estado judeu e que todas as opções estavam sobre a mesa ao lidar com Teerã, que insiste que seu enriquecimento de urânio é para a geração de energia elétrica.
O principal aliado de Israel, os Estados Unidos, expressaram preocupação que Israel possa atacar o Irã preventivamente e aumentar a instabilidade em uma região já bastante volátil. Na semana passada, o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse que qualquer decisão sobre tal ataque estava "muito distante".
No discurso, Netanyahu repetiu seu pedido por sanções mais duras contra o Irã, juntamente com uma "opção militar credível" para dissuadir Teerã de construir armas nucleares.
Ele sugeriu, no entanto, que Israel não estava pronta a abrir mão dos esforços diplomáticos para conter as ambições atômicas do Irã.
Netanyahu disse que uma lição do Holocausto, em que seis milhões de judeus foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial, era a de que Israel "deve forjar quantas alianças forem possíveis no mundo" para agir contra qualquer ameaça existencial.
Mas acrescentou: "não devemos enterrar nossa cabeça na areia. O regime iraniano pede abertamente a destruição de Israel, e planeja a destruição de Israel e age pela destruição de Israel. A lição é que as nações do mundo devem ser despertadas."
© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.
Israel pede a Conselho de Segurança da ONU que freie progresso nuclear do Irã
Nações Unidas, 24 jan (EFE).- Israel denunciou nesta terça-feira perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas que o Irã nunca esteve tão próximo de contar com armas nucleares e pediu ao principal órgão de decisão da ONU que atue para deter o que definiu como "a maior ameaça à segurança de todo o mundo".
"É o momento de atuar. Enquanto o Irã se aproxima das armas nucleares, o silêncio não é uma opção", disse o embaixador israelense na ONU, Ron Prosor, durante o debate aberto que o Conselho de Segurança realizou sobre a situação do Oriente Médio e que se centrou na questão palestina.
O diplomata israelense ressaltou que "nunca esteve tão claro que o Irã quer fabricar armas nucleares" como neste momento e alertou sobre a ameaça que o programa nuclear de Teerã representa para "a segurança de todo o mundo".
"Chegou o momento de agir. Amanhã será muito tarde. Há muito em jogo e o preço da inércia é muito alto", disse Prosor, para quem "não há nenhuma possibilidade" de que o programa nuclear iraniano tenha fins pacíficos, como defende Teerã.
"Todos os membros da ONU e particularmente do Conselho de Segurança deveriam permanecer acordados à noite pensando o que aconteceria se o regime de Teerã alcançar a arma mais perigosa da Terra", acrescentou o embaixador israelense, que aposta em uma "pressão da comunidade internacional unida" para deter o Irã.
Prosor aplaudiu nesse sentido "os recentes passos dados pelos Estados Unidos e pela União Europeia", mas insistiu que chegou a hora de "o resto da comunidade internacional, incluindo o Conselho de Segurança, se unir a esses esforços".
A União Europeia (UE) acordou na segunda-feira impor um embargo às importações de petróleo do Irã em resposta ao desenvolvimento nuclear do regime de Teerã, uma medida que proíbe imediatamente todo novo contrato e estabelece até julho o fim dos já existentes.
Além disso, a UE impõe uma nova série de sanções que inclui o bloqueio de ativos do Banco Central iraniano na Europa e a proibição parcial das transações com essa instituição.
Desde 2006, o Conselho de Segurança da ONU ditou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã, com o objetivo de impulsionar um acordo dialogado com Teerã depois de decidir enriquecer urânio a 20% por sua conta.
A imprensa americana publicou nas últimas semanas uma suposta preocupação de altos funcionários americanos sobre um eventual ataque unilateral de Israel contra as instalações nucleares iranianas.
Entretanto, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, afirmou recentemente que o Estado judeu está "muito longe" de tomar essa decisão.
"É o momento de atuar. Enquanto o Irã se aproxima das armas nucleares, o silêncio não é uma opção", disse o embaixador israelense na ONU, Ron Prosor, durante o debate aberto que o Conselho de Segurança realizou sobre a situação do Oriente Médio e que se centrou na questão palestina.
O diplomata israelense ressaltou que "nunca esteve tão claro que o Irã quer fabricar armas nucleares" como neste momento e alertou sobre a ameaça que o programa nuclear de Teerã representa para "a segurança de todo o mundo".
"Chegou o momento de agir. Amanhã será muito tarde. Há muito em jogo e o preço da inércia é muito alto", disse Prosor, para quem "não há nenhuma possibilidade" de que o programa nuclear iraniano tenha fins pacíficos, como defende Teerã.
"Todos os membros da ONU e particularmente do Conselho de Segurança deveriam permanecer acordados à noite pensando o que aconteceria se o regime de Teerã alcançar a arma mais perigosa da Terra", acrescentou o embaixador israelense, que aposta em uma "pressão da comunidade internacional unida" para deter o Irã.
Prosor aplaudiu nesse sentido "os recentes passos dados pelos Estados Unidos e pela União Europeia", mas insistiu que chegou a hora de "o resto da comunidade internacional, incluindo o Conselho de Segurança, se unir a esses esforços".
A União Europeia (UE) acordou na segunda-feira impor um embargo às importações de petróleo do Irã em resposta ao desenvolvimento nuclear do regime de Teerã, uma medida que proíbe imediatamente todo novo contrato e estabelece até julho o fim dos já existentes.
Além disso, a UE impõe uma nova série de sanções que inclui o bloqueio de ativos do Banco Central iraniano na Europa e a proibição parcial das transações com essa instituição.
Desde 2006, o Conselho de Segurança da ONU ditou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã, com o objetivo de impulsionar um acordo dialogado com Teerã depois de decidir enriquecer urânio a 20% por sua conta.
A imprensa americana publicou nas últimas semanas uma suposta preocupação de altos funcionários americanos sobre um eventual ataque unilateral de Israel contra as instalações nucleares iranianas.
Entretanto, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, afirmou recentemente que o Estado judeu está "muito longe" de tomar essa decisão.
Se esse porco gordo do Netanyahu, se seguisse as lições do Holocausto, deveria rever suas conduta para com o povo Palestino.......
ResponderExcluirUm grande porco gordo tentando arrotar sabedoria.
Vagabundo desse que mantem varias criancas e adolecentes em suas prisoes sem quaiquer situacao de higiene.
ResponderExcluir