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23 de janeiro de 2012

Mundo de 1912 pré Primeira Guerra. Mundo 2012 pré Terceira Guerra?

É assim que começo este post com o título acima.

Estive pensando apenas em algumas coisas que se assemelham ao ano de 1912, lá o Titanic afundou e levou muitos a deixarem esta vida por conta do desastre. E hoje em 2012, um navio de cruzeiro afunda e faz vítimas na costa da Itália.

Em 1912 a economia de alguns países estava em franca expansão e outras mergulhadas em crises que precediam tempos difíceis.

Também naquela época não o Oriente Médio, mas a região dos Balcãs no sudeste europeu mergulhava em guerras explosivas que antecipavam a evolução para o primeiro grande conflito conhecido da história moderna, envolvendo diversas nações ou seja 'a Primeira Guerra Mundial 1914 a 1918' e ela veio como reflexo de desconfianças entre as grandes potências na época e por interesses econômicos e  territoriais latentes e nada mais faltou para  que um estopim para que ela fosse iniciada e começasse assim a  modelar uma nova fase do mundo a partir de então. E este estopim fora o assassinato por um cidadão sérvio do Príncipe herdeiro do Império Austro-Hungaro, Francisco Ferdinando, que estava em visita a Sarajevo, capital da Bósnia, em finais de junho de 1914.

Agora em 2012, temos um mundo em crise econômica cada vez mais latente, onde grandes nações  estao vindo a bancarrota para satisfazer ao prazer dos especuladores e dos bancos sedentos por mais dinheiro e poder a custa da desgraça alheia.

Temos hoje, não uma região balcânica, mas um Oriente Médio, prestes a arder em chamas, não só por conta de interesses petrolíferos, mas pela hegemonia daquela região em direção a um projeto complexo de poder absoluto global, patrocinado  por uma certa elite sem escrúpulos, que se  pretende desferir a partir de 2012 seu plano golpista de alcance mundial nos preceitos de uma NOM.

O mundo de hoje como o de 1912, marca paralelos semelhantes, pois espelham as desconfianças que existem entre nações, mesmo que elas pareçam que não existam para você. Mas  dá para se ver nas entrelinhas das manobras diplomáticas divergentes entre alguns grupos de nações.

O Irã e a Síria hoje são dois focos que marcam bem este ponto de convergência que ao mesmo tempo se diverge e aí está o nó da questão. Alguns querem ir adiante como um rolo compressor e outros se fazem como um muro de aço intransponível à  maquina de guerra americana.Assim como nas vizinhanças do ano de 1912, como  foi 1914, só resta agora um estopim para entrarmos na arena da Terceira Guerra.

Arriscam a  riscar este fósforo em uma piscina de petróleo a céu aberto?

Fiquem agora com dois textos sobre os acontecimentos relativos ao Irã.

UND

 

Israel: embargo da UE ao petróleo do Irã 'na direção certa'


AFP
JERUSALÉM, 23 Jan 2012 (AFP) -O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu nesta segunda-feira com cautela uma decisão da UE sobre um embargo ao petróleo iraniano em uma tentativa de conter seu programa nuclear.

"Hoje a União Europeia decidiu impor sanções às exportações de petróleo do Irã," disse Netanyahu no começo de uma reunião de seu partido de direita no poder Likud.

"Eu acredito que é um passo na direção certa", disse ele, acrescentando que é "impossível" saber quais os resultados dessas sanções.

"É necessário pressionar o Irã de forma intensa e rápida e devemos analisar essas sanções à luz de seus resultados. Até agora, o Irã continua produzindo armas nucleares sem impedimentos".

Altos diplomatas da UE em Bruxelas concordaram nesta segunda em endurecer as sanções existentes, ao proibir as importações de petróleo iraniano assim como atividades financeiras, petroquímicas e de ouro, em uma tentativa de pressionar a República Islâmica.

As medidas foram adotadas após a divulgação de relatórios da agência de energia atômica da UE, a AIEA, dizendo que Teerã pode estar chegando cada vez mais perto de produzir uma bomba nuclear. Israel teme que um Irã nuclearmente armado seria uma ameaça inaceitável ao estado judaico e não descartou um ataque militar preventivo ao país. 


Com sanções duras, Europa aumenta tensão com Irã


Navio britânico, parte de grupo que atravessou o estreito de Ormuz (PA)
Ameaça do Irã de bloqueio do estreito de Ormuz é maior temor atualmente
Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia aprovaram nesta segunda-feira a adoção de um embargo ao petróleo iraniano, como resposta ao programa nuclear do governo de Teerã.
A medida envolve a proibição imediata de novos contratos para a compra de petróleo do Irã por parte dos países do bloco.
Além disso, a União Europeia também vai impor restrições ao Banco Central iraniano e expandir uma série de outras medidas já existentes que visam diminuir a capacidade do Irã de negociar com outros países.
Segundo analistas, as novas sanções, que também determinam que os contratos de petróleo existentes serão cumpridos até o dia 1º de julho, devem aumentar ainda mais a tensão entre o bloco europeu e o Irã.
O editor da BBC para a Europa Gavin Hewitt afirma que estas estão entre as medidas mais duras já adotadas pela União Europeia contra o país.
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que o embargo mostra "a determinação da União Europeia nesta questão".
"É absolutamente correto fazer isto quando o Irã continua a desrespeitar resoluções da ONU e se recusa a participar de negociações importantes sobre seu programa nuclear", acrescentou.
O governo iraniano nega que esteja tentando desenvolver armas nucleares e diz que o diálogo e não as sanções é a única forma de resolver a disputa.
Em resposta ao anúncio da União Europeia, um político iraniano afirmou que Teerã deve suspender imediatamente todas as vendas de petróleo para países europeus.
Ali Fallahian teria dito à agência de notícias iraniana Fars que o Irã deve parar de exportar o petróleo antes do dia 1º de julho, "para que o preço do petróleo aumente e os europeus... tenham problemas".

Novos fornecedores

A União Europeia compra cerca de 20% das exportações de petróleo iraniano.
A Grécia é um dos países europeus que mais depende do combustível do país, pois compra cerca de um terço do petróleo que usa do Irã.
Itália e Espanha também compram do Irã, cada um, 10% do petróleo que usam. Estes países agora terão que procurar novos fornecedores.
O embargo deve ser adotado em etapas, para minimizar o impacto nos países que importam petróleo do Irã.
Segundo o analista da BBC para assuntos de Defesa Jonathan Marcus, outros fornecedores, como a Arábia Saudita, parecem inclinados a cobrir a falta que o petróleo iraniano poderá fazer, apesar das ameaças do Irã contra aquele país.
Marcus destaca também o fato de que os clientes do Irã na Europa estão entre os países europeus com economias mais fracas.

Petróleo para a Ásia

Os principais clientes do Irã, no entanto, não estão na Europa, mas na Ásia.
Os Estados Unidos já tentaram, com sucesso apenas limitado, convencer a Coreia do Sul e o Japão a diminuírem as importações do petróleo iraniano.
A China, que compra mais de um quinto do petróleo produzido pelo Irã, é a chave para o sucesso de sanções contra o país. Mas, o governo chinês está enviando sinais conflitantes.
Por um lado, a China parece ter diminuído os pedidos para o Irã e tentado aumentar suas ligações com outros produtores da região do Golfo Pérsico.
Mas, ainda não está claro se isto reflete um desejo de alertar, diplomaticamente, o Irã ou uma manobra para conseguir o melhor preço, já que o setor de petróleo do Irã está sob pressão.

Consequências e tensão

Os diplomatas ocidentais ainda não sabem se estas novas sanções serão bem sucedidas. Não há dúvidas de que a economia iraniana deve ser prejudicada, mas ainda não se sabe quais serão as consequências para o programa nuclear do país, que é uma questão de orgulho nacional.
Iranianos fazem fila em caixa automático de Teerã (AFP)
Povo iraniano deve ser o mais prejudicado por sanções
O que se sabe, segundo Jonathan Marcus, é que o povo iraniano vai sofrer as consequências e não a elite do país.
Em vista disto, alguns países ocidentais até esperam por uma mudança no regime iraniano.
Mas sempre houve uma ambivalência da política ocidental a respeito deste assunto e as forças de oposição iranianas não mostraram sinais mais fortes de terem ganho mais fôlego depois das revoluções da chamada Primavera Árabe.
Ainda há muita incerteza em relação às opções de Israel, se o país pretende ou não atacar as instalações nucleares iranianas em 2012.
Por enquanto, os Estados Unidos parecem estar tentando convencer os israelenses a dar mais tempo para sanções e pressão diplomática.
Mas, a ameaça de um ataque israelense agora foi substituída por um temor mais urgente, a ameaça do Irã de bloquear o estreito de Ormuz, na entrada do Golfo Pérsico, uma importante rota comercial.
Um confronto no estreito poderia facilmente evoluir para um conflito mais amplo com o Irã. E, devido ao estado volátil naquela região, um conflito como este poderia se transformar em uma guerra mais ampla.
Fonte: BBC 

Um comentário:

  1. a respeito do TITANIC,li num site que o seu naufragio nao fora acidental mas provocado,parte das pessoas pertencentes a elite que ocupavam a 1a classe eram contra a criaçao do FED (Fereral Reserve),e com o naufragio e consequente morte destes ocupantes,o caminho estava aberto para implementar esse cancer na America......

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