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Troika receia que Grécia precise de novo empréstimo
21.03.2012 - 07:57 Por PÚBLICO, Lusa
A troika de credores internacionais da Grécia vislumbram “riscos significativos” que podem levar o país a falhar o objectivo de redução do peso da dívida, o que significa que Atenas poderá precisar de novo empréstimo de resgate, noticiou a AP.
(Foto: Nuno Ferreira Santos)
Num documento a que a agência AP teve acesso, os credores internacionais afirmam que o programa de austeridade da Grécia e as reformas estruturais “podem ser propensos a incidentes”.
“As autoridades podem não conseguir adoptar as reformas, no caminho pretendido”, lê-se neste relatório da troika composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE), conhecido na terça-feira, mas com data de 11 de Março.
O segundo programa a que Atenas se submeteu, há poucas semanas, tem como objectivo, fixado pelos credores internacionais, uma meta de dívida pública de 120,5% do PIB até 2020.
Quinto ano consecutivo de recessão
Além das preocupações quanto ao sucesso das reformas estruturais, a economia grega enfrenta ainda o quinto ano consecutivo de recessão e, para que os planos de redução da dívida produzam efeitos, é preciso que a economia recupere.
O Banco da Grécia prevê uma contracção da economia de mais 4,5% este ano e recessão no próximo ano, com o desemprego a ultrapassar os 19% em 2012.
No relatório conhecido na terça-feira, os credores de Atenas consideram que o programa poderá reduzir a dívida, mas apenas para 145,5% do PIB em 2020, mesmo considerando as perdas já acertadas com os privados.
“Uma maior flexibilidade dos salários pode, na prática, ser combatida pelos agentes económicos, a liberalização do mercado de bens e serviços pode continuar a ser travada pela forte oposição, em defesa dos interesses instalados, e as reformas do ambiente empresarial podem também permanecer presas em atrasos burocráticos”, lê-se no documento.
Calendário das reformas em dúvida
A isto acresce o facto de a Grécia ter pela frente eleições gerais, que devem realizar-se no final de Abril ou no início de Maio, e que deverão, muito provavelmente, provocar mais atrasos nas reformas. Além de que um novo Governo poderá tentar rever os termos do programa de contrapartidas associado ao segundo empréstimo internacional.
“A Grécia pode levar muito mais tempo do que o assumido para identificar e adoptar as reformas orçamentais necessárias”, consideram ainda os signatários do relatório, referindo também que as receitas pela venda de activos do Estado podem ficar aquém das expectativas “devido aos constrangimentos relacionados com o mercado, hipotecas sobre activos ou entraves políticos”.
Atenas recebeu um segundo resgate financeiro este ano. Combinado com o primeiro pacote de apoio, a Grécia vai receber, no total, mais de 172 mil milhões de euros de empréstimos de outros países da zona euro e do FMI ao longo dos próximos anos.
O relatório não apresenta uma estimativa numérica de quanto mais a Grécia poderá eventualmente precisar de pedir emprestado aos credores internacionais ou ao fundo europeu permanente de resgate.
“As autoridades podem não conseguir adoptar as reformas, no caminho pretendido”, lê-se neste relatório da troika composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE), conhecido na terça-feira, mas com data de 11 de Março.
O segundo programa a que Atenas se submeteu, há poucas semanas, tem como objectivo, fixado pelos credores internacionais, uma meta de dívida pública de 120,5% do PIB até 2020.
Quinto ano consecutivo de recessão
Além das preocupações quanto ao sucesso das reformas estruturais, a economia grega enfrenta ainda o quinto ano consecutivo de recessão e, para que os planos de redução da dívida produzam efeitos, é preciso que a economia recupere.
O Banco da Grécia prevê uma contracção da economia de mais 4,5% este ano e recessão no próximo ano, com o desemprego a ultrapassar os 19% em 2012.
No relatório conhecido na terça-feira, os credores de Atenas consideram que o programa poderá reduzir a dívida, mas apenas para 145,5% do PIB em 2020, mesmo considerando as perdas já acertadas com os privados.
“Uma maior flexibilidade dos salários pode, na prática, ser combatida pelos agentes económicos, a liberalização do mercado de bens e serviços pode continuar a ser travada pela forte oposição, em defesa dos interesses instalados, e as reformas do ambiente empresarial podem também permanecer presas em atrasos burocráticos”, lê-se no documento.
Calendário das reformas em dúvida
A isto acresce o facto de a Grécia ter pela frente eleições gerais, que devem realizar-se no final de Abril ou no início de Maio, e que deverão, muito provavelmente, provocar mais atrasos nas reformas. Além de que um novo Governo poderá tentar rever os termos do programa de contrapartidas associado ao segundo empréstimo internacional.
“A Grécia pode levar muito mais tempo do que o assumido para identificar e adoptar as reformas orçamentais necessárias”, consideram ainda os signatários do relatório, referindo também que as receitas pela venda de activos do Estado podem ficar aquém das expectativas “devido aos constrangimentos relacionados com o mercado, hipotecas sobre activos ou entraves políticos”.
Atenas recebeu um segundo resgate financeiro este ano. Combinado com o primeiro pacote de apoio, a Grécia vai receber, no total, mais de 172 mil milhões de euros de empréstimos de outros países da zona euro e do FMI ao longo dos próximos anos.
O relatório não apresenta uma estimativa numérica de quanto mais a Grécia poderá eventualmente precisar de pedir emprestado aos credores internacionais ou ao fundo europeu permanente de resgate.
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