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7 de abril de 2012

Aumenta onda de refugiados sírios na Turquia

Turquia alerta ONU que pode precisar de ajuda com refugiados sírios

Nas últimas 48 horas, mais de 2,8 mil cruzaram a fronteira em direção ao território turco; número total de refugiados sírios no país é de 24 mil

iG São Paulo
A Turquia alertou a Organização das Nações Unidas de que talvez precise de ajuda se o fluxo de refugiados sírios que cruzam a fronteira continuar alto. Nas últimas 36 horas, mais de 2,8 mil sírios fugiram para o território turco, chegando a 24 mil o total de refugiados sírios pelo conflito na Turquia.
Depois de falar com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, disse que os refugiados sírios estavam se tornando um “problema internacional”.

Foto: AP
Sírios que fogem do conflito esperam na fronteira para entrar na Turquia por Reyhanli (19/3) 
Davutoglu disse ter falado com Ban Ki-moon no início desta sexta-feira para expressar preocupação sobre a quantidade de refugiados que estão cruzando a fronteira em direção ao país.
“Não poupamos esforços para acomodar os sírios que fogem da violência ao voltar em casa, mas se continuarem chegando nesse ritmo, vamos precisar que a ONU e a comunidade internacional intervenham”, disse Davutoglu a canais de TV.
Nesta sexta-feira, tropas sírias e rebeldes continuaram a se enfrentar em conflitos em diferentes pontos do país, apenas quatro dias antes do prazo anunciado pelo governo sírio para colocar em vigor o plano de cessar-fogo.

A ONU estima que mais de 9 mil pessoas tenham morrido no conflito de mais de um ano entre forças sírias e opositores do regime do presidente Bashar al-Assad.
O enviado da ONU e a Liga Árabe, Kofi Annan, estabeleceu um plano de paz de seis pontos que foi aceito pela Síria, como parte de um cessar-fogo de ambas as partes supervisionado pela ONU com início em 10 de abril e total implementação no dia 12.
Exigências
O plano levado para o governo sírio pelo ex-secretário-geral da ONU prevê o início de um processo de abertura política que leve em conta aspirações do povo sírio; um cessar-fogo completo de ambas as partes supervisionado pela ONU; permissão e garantia de assistência humanitária a todas as áreas afetadas pelos combates, além de uma pausa de duas horas diárias nos combates para ajuda humanitária; ampliação das libertações de prisioneiros detidos arbitrariamente; garantia de liberdade de circulação pelo país para jornalistas; respeito e autorização das autoridades para liberdade de associação e demonstrações pacíficas.

Foto: AP
Foto feita por opositor sírio mostra cova coletiva de vítimas mortas em ataque aéreo em Taftanaz, na Síria 
A aproximação do vencimento do prazo para a implementação do cessar-fogo parece ter aumentado a violência na Síria em vez de diminui-la. Segundo a Reuters, grupos ativistas disseram que ao menos 24 pessoas foram mortas com bombardeios e tiros das forças de segurança na sexta-feira em várias partes do país. Na sexta-feira, 50 morreram na Síria, principalmente na cidade central de Homs e na província de Idlib.
Apesar do sinal verde para o plano, os Estados Unidos e aliados se mostraram céticos de que a Síria se comprometerá a cumprir as exigências previstas no plano.
Uma equipe da ONU chegou a Damasco para negociar a possibilidade de enviar monitores da organização para supervisionar o cumprimento da medida.
*Com BBC

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