Da Rádio Internacional da China
O secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, afirmou, nesta quarta-feira (18), que a ameaça de confrontos militares feita pelo Irã não alterou a presença militar do seu país na região do Golfo Pérsico. As tropas norte-americanas estão se preparando para eventuais confrontos. Panetta assegura, no entanto, que os EUA pretendem e esperam encontrar uma solução por via diplomática para as divergências que separam os países.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Liu Weimin, afirmou nesta quinta-feira (19) em Beijing, que a situação do Golfo está cada vez mais tensa, o que desperta a preocupação da parte chinesa.
Em resposta às sanções impostas por alguns países ao Irã, a China considera que ações como essas não beneficiam uma solução para a questão iraniana. As contradições e divergências entre países têm de ser resolvidas através do diálogo e negociações. A China espera que todos os envolvidos mantenham a calma para salvaguardar a paz e a estabilidade da região do Golfo.
Segundo notícias veiculadas pela Press TV do Irã, o chanceler iraniano, Ataollah Salehi, afirmou que apesar do assassinato de especialistas nucleares iranianos, o país pretende retomar as negociações sobre a questão nuclear com os países envolvidos.
O chanceler russo, Sergey Lavrov, revelou ontem em Moscou que o Irã está disposto a retomar as negociações com o sexteto e que um vice-secretário do Conselho Superior Nacional de Segurança do Irã visitará Moscou para discutir a questão com a parte russa. Lavrov aproveitou ainda para anunciar que os representantes dos países membros da União Europeia (UE) estão discutindo com o Irã a marcação de uma data para, também nessa frente, retomarem as negociações.
Ahmet Davutoğlu, o chanceler turco, ofereceu a Turquia para palco da próxima rodada de negociações e fez votos para que o encontro obtenha os efeitos positivos que todos desejam.
Por seu lado, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Fogh Rasmussen, salientou, em Bruxelas, a importância das autoridades iranianas assumirem as suas responsabilidades perante a lei internacional para garantir a segurança da transportação do petróleo no Estreito de Ormuz. Rasmussen ressaltou ainda que a Otan não pretende intervir na situação do Estreito de Ormuz.
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