A ESPERADA QUEBRA DA GRANDE POTÊNCIA MUNDIAL
FONTE: GIORDANO BRUNO
Na vida financeira de toda sociedade construída com base em uma política monetária falha, existe um ponto em que o fio fino da fé econômica, o fio que amarra todo o sistema falho junto, o fio que se tornou tangível graças às esperanças (e, algumas vezes, ignorância) do populacho, finalmente se arrebenta. Desde a Antiga Roma, a República de Weimar, a Argentina, ou os EUA dos dias atuais, nenhuma sociedade alimentada por dívidas insustentáveis e por inflação da moeda fiduciária pode se evadir do "Ceifeiro da Morte Fiscal" por muito tempo. Os EUA sozinhos sobreviveram desde o início dos anos 1970 (após o presidente Nixon remover os últimos vestígios do padrão ouro) com base em nada mais do que práticas de crédito questionáveis e otimismo sem fundamento, porém há um limite para o poder da fantasia. Este é um fato que a maioria dos analistas financeiros na grande mídia e parte do público se recusam a compreender. A mera crença na natureza duradoura do mercado não é suficiente; os fundamentos também precisam suportar essa crença.
Hoje, enfrentamos uma atmosfera em que os fundamentos estão ferozmente em oposição à percepção da economia que é promovida para o público, e são momentos na história como este que apresentam uma clara espoleta para o colapso total. O desastre financeiro já é ruim o suficiente quando é parcialmente previsto. Quando as massas são pegas totalmente ignorantes, despreparadas e no meio de convicções mal-orientadas, isso leva ao pior tipo de tragédia: a tragédia irônica e do tipo Shakesperiano. Evitar esse tipo de tragédia é um dos principais objetivos do Movimento da Liberdade. Podemos não ser capazes de impedir o desenvolvimento da crise atual, mas podemos criar uma conscientização e, com isto, reduzir o choque cultural e também o impacto.
Os economistas da corrente dominante falaram sobre o "invencível" surgimento do globalismo e o rolo compressor financeiro dos EUA, que não poderia ser parado, durante anos, enquanto homens mais inteligentes e sensatos tentaram advertir o público dos perigos. O colapso inicial dos derivativos em 2007/2008 deveria ter deixado todos esses patéticos animadores de torcida que trabalham para o sistema envergonhados, para não dizer fora do mercado de trabalho. Três anos mais tarde, surpreendentemente, pedem e esperam que continuemos a olhar para esses tristes e inúteis indivíduos e acompanhemos suas previsões sobre a estabilidade do mercado, que sempre se revelaram absolutamente incorretas, e para seus conselhos sobre poupança e investimentos, que eles não estão qualificados para dar.
Suponho que não deveríamos nos surpreender pela permanência prolongada desses papagaios e marionetes na grande mídia. Eles podem não ser úteis para o cidadão mediano, mas ainda são muito úteis para os banqueiros internacionais e para as companhias globalistas que pagam seus salários. Eles servem para nos distrair e confundir. Eles nos confortam quando deveriam nos acautelar, e contradizem quando deveriam advertir. Nossa casa financeira está pegando fogo do piso até o teto, e eles nos garantem que o brilho laranja e o calor que estamos sentindo são apenas a alvorada de um novo e lindo dia. Eles nos recomendam olhar para o futuro, pois o retorno à normalidade está para acontecer em breve. Eles nunca se atreveriam a ponderar os fatores frios e rígidos do presente, ou toda a farsa se tornaria evidente. Estejam eles cientes ou não, as mentiras que esses comentaristas da mídia perpetuam armam o cenário para uma agitação ainda maior, em detrimento da maioria e para o benefício de apenas alguns poucos.
Neste artigo, como fizemos em muitos outros, examinaremos essas mentiras, bem como as verdades que elas procuram esconder. A verdade mais importante de todas é que não somente não estamos no meio de uma recuperação, mas que a fase final do colapso econômico está prestes a começar...
DISTRAÇÕES, MEIAS VERDADES E MENTIRAS DESCARADAS
"Não teremos mais quebras no nosso tempo." [John Maynard Keynes, em 1927]. "Não vejo nada na situação presente que seja ameaçador ou que garanta o pessimismo... Tenho plena confiança que haverá um retorno da atividade na primavera, e que durante este próximo ano o país fará um progresso contínuo." [Andrew W. Mellon, Secretário do Tesouro dos EUA, em 31 de dezembro de 1929]. "1930 será um ano esplêndido para o emprego." [Departamento do Trabalho dos EUA, Previsão Para o Próximo Ano, dezembro de 1929].
"Embora a quebra tenha ocorrido somente seis meses atrás, estou convencido que o pior já passou — e com a continuidade da unidade dos esforços, rapidamente teremos a recuperação. Não houve nenhuma quebra significativa no setor bancário ou na indústria. Este perigo, também, já ficou para trás." [Herbert Hoover, presidente dos EUA, 1 de maio de 1930].
A maioria de nós ainda não tinha nascido naquele tempo e não testemunhou a Grande Depressão, mas as citações anteriores devem soar estranhamente familiares. Os comentaristas e membros do governo da nossa era fatídica proferem o mesmo tipo de bobagem quase todo dia e precisamos começar a imaginar se eles estão TENTANDO superar as afirmações ridículas de seus antecessores em uma tentativa de ganhar o prêmio de quem tem a maior cara de pau. Hoje, não somente estamos ouvindo dizer que existem inúmeros indícios de uma recuperação, mas se esses indícios falharem, será somente porque não "acreditamos" o suficiente na existência deles!
É este tipo de idiotice que nos levou à situação em que estamos agora, e é a mesma idiotice que deixará milhões de pessoas em uma maior ruína financeira em um futuro próximo. A ideia absurda que a prosperidade é dirigida meramente pelo otimismo cego precisa ser rejeitada, se quisermos realmente reconstruir. A transparência, a verdade pura e inalterada, precisa estar presente em todo aspecto do governo e das finanças para que uma sociedade seja bem-sucedida. Não podemos mais continuar em um sistema construído sobre a premissa que a população precisa ser mantida no escuro "para seu próprio bem".
A essência do argumento da recuperação está em uma retórica não substanciada, em estatísticas distorcidas e na superpromoção de novos itens que, na realidade, são indicadores econômicos muito fracos. A reforma do sistema financeiro em Wall Street está sendo anunciada como uma correção que resolverá tudo, porém a linguagem da legislação faz muito pouco, ou nada, para controlar as práticas de venda de derivativos tóxicos que fomentaram a bolha habitacional, e também não toma medidas contra a causa-raiz da crise das hipotecas: o banco central privado chamado Sistema da Reserva Federal, que artificialmente reduziu as taxas de juros e as normas para empréstimos durante os anos 1990s, sabendo muito bem que isso provocaria o acúmulo de títulos de dívida podres na economia. Os bancos internacionais não foram punidos de verdade por suas práticas de manipulação do mercado e da sua contabilidade, e tampouco serão. Os recentes e risíveis acordos judiciais da seguradora AIG e do banco Goldman Sachs provam que os banqueiros não serão responsabilizados, somente penalizados com multas que são pouco mais do que troco para essas corporações globais monstruosamente grandes:
Isto significa que as condições que dispararam o colapso inicial não foram corrigidas de forma alguma. Absolutamente nada mudou desde 2007. A população foi apenas temporariamente blindada dos efeitos e particularidades da corrupção financeira contínua. Por exemplo, foi revelado que a própria SEC (NT: Securities and Exchange Commission, órgão que corresponde no Brasil à Comissão de Valores Mobiliários) sabia, pelo menos desde abril, que o Citigroup ocultava patrimônio e dívidas em sua contabilidade, contando os Acordos de Recompra como vendas reais. Para aqueles que não estão familiarizados com essa prestidigitação, este é o mesmo truque contábil que levou à queda do banco Lehman Brothers:
O Citigroup afirma, é claro, que esses Acordos de Recompra são apenas uma pequena parte de sua operação e não afetarão sua capacidade para operar. O problema é que, como o Lehman Brothers e o Citigroup, é provável que a maior parte dos bancos globais use procedimentos contábeis irregulares para ocultar a verdadeira medida de seus capitais alavancados. Certamente não é do melhor interesse deles revelar toda a verdade, então por que esperar que eles façam isso? Devido ao dilema contínuo de dívidas ocultas e não reportadas pelos bancos, é somente uma questão de tempo para que testemunhemos outra implosão do crédito, seguida por mais socorros financeiros financiados pelos contribuintes, e ainda mais estresse sobre a estabilidade do dólar.
Embora as promessas vazias de reforma e as práticas contábeis ocultas dos bancos tenham mantido os mercados maleáveis por enquanto, é realmente o exagero dos gastos dos consumidores e dos ganhos do varejo, junto com os relatórios manipulados sobre o desemprego do Departamento do Trabalho, que mantiveram a roda da falsa recuperação girando por mais de um ano. Qualquer lucro ou aumento da produção por parte de qualquer companhia tem sido usado para alardear que o mercado está se aquecendo, mesmo que, na maioria dos casos, essas empresas tenham aumentado seus lucros por meio da redução da mão de obra e do aumento da produtividade, forçando os funcionários restantes a trabalharem mais e pelo mesmo salário. Essas companhias não expandiram os lucros porque o consumidor americano está novamente gastando com avidez, como é sugerido toda vez que um novo informe trimestral de lucros é anunciado. Após um ano de má representação dos fatos, finalmente a verdade está começando a aparecer.
As ações das empresas do varejo estão começando a cair, à medida que essas empresas experimentam vendas e lucros decrescentes, o que significa que a estratégia de corte dos custos concluiu seu curso e os varejistas ainda estão perdendo dinheiro:
O nível do emprego no setor de serviços permanece estagnado. A conversa estimulante que surgiu no início deste ano de uma ressurgência nas contratações agora se desvaneceu:
Conclusão: a taxa REAL de desemprego de aproximadamente 20% se tornou perpétua e alguns economistas estão até sugerindo que a aceitemos com uma norma. O público está agora começando a entender que a criação saudável de empregos é um objetivo muito distante, um objetivo que o governo sozinho não tem capacidade de alcançar, com ou sem os socorros financeiros.
No cenário internacional, as notícias da Europa silenciaram-se abruptamente. Após meses de ruidosas reportagens sobre a crise da dívida soberana da Grécia e da implosão do euro, subitamente começaram a dizer que a situação se estabilizou. Mas como? Quais medidas foram tomadas e como elas afetam o equilíbrio da economia da União Europeia? O fato é que medida alguma foi tomada e nenhum ajuste efetivo foi feito. A grande mídia apenas emudeceu e parou de noticiar a situação e, para muitas pessoas, aquilo que está longe da vista, está longe das preocupações.
A Grécia ainda está exatamente onde estava seis meses atrás, e a relação dívida/PIB dos países-membro da UE continua a subir. A mera menção que a classificação de crédito Aaa da Espanha estava sendo revista para uma possível degradação sacudiu o mercado acionário no início de julho. A revisão somente será concluída dentro de três meses, porém a reação do mercado mostra que algumas das maiores firmas de investimento estão perfeitamente cientes das debilidades da Espanha, e da possibilidade que ela se torne a próxima em uma longa sequência de implosões no mesmo estilo que houve na Grécia: Em março, a agência Fitch reduziu a classificação de crédito para Portugal, e agora a Moody fez o mesmo:
O FMI e a UE suspenderam uma revisão do programa de financiamento para a Hungria enquanto o país está no meio de um colapso financeiro. Isso significa que a Hungria não terá mais acesso ao pacote de empréstimo de 25 bilhões de dólares que foi disponibilizado pelo FMI para que o país atravessasse a crise. Francamente, acho que todos os países estariam muito melhores se não recorressem ao dinheiro do FMI, mas muitos cidadãos húngaros devem pensar de forma diferente. A suspensão do pacote de empréstimo praticamente garante um calote nacional:
A maioria dos países europeus está na mesma situação que a Grécia, mas em graus variados. A Grécia foi apenas a primeira a cair. O peso combinado das dívidas soberanas em todos os países da UE está agora ameaçando a própria estrutura do Banco Central Europeu. O banco está agora enfrentando taxas de juros mais altas, o que significa custos maiores de financiamento, o que eles não podem suportar sem inflacionar o euro:
A que isto está levando? A uma situação sobre a qual advertimos há vários anos: o calote de diversos países-membro da UE, ou o colapso inflacionário do euro. Em cada caso, a UE eventualmente será forçada a se voltar para a única opção disponível: o FMI e medidas de austeridade totais. Mas isto, é claro, era o plano desde o princípio...
Acabamos de abordar os problemas gerais na economia mundial que têm sido obscurecidos pela mídia do sistema de modo a perpetuar um falso senso de segurança nas massas. Entretanto, estes são simplesmente os problemas em andamento que alguns podem desprezar como sendo problemas que poderiam prosseguir durante anos sem causar danos imediatos. Entretanto, outros eventos recentes agora mostram que a probabilidade de uma fase final no colapso da economia poderá começar antes do fim deste ano.
OS SINAIS DA FASE FINAL DO COLAPSO
É difícil escrever sobre os indicadores econômicos do colapso por muitas razões, mas a questão principal é a da relatividade. A maior parte das pessoas que estão vivas hoje nunca sofreu durante o tempo de uma depressão prolongada e poucos já testemunharam o colapso total das finanças e da infraestrutura de um país. Portanto, muitas pessoas neste país não têm um ponto de referência para comparar e fazer um contraste com os eventos do novo milênio. A triste realidade é que quando uma sociedade desfruta de um período de afluência, as pessoas se tornam condicionadas a pensar que a prosperidade seja um direito que elas sempre terão. Elas se tornam instáveis ou indispostas a interpretar os sinais de advertência de um colapso, até que o evento esteja já próximo de seu fim e elas tenham perdido tudo. Acredito que os sinais listados abaixo sejam verdadeiramente a gota d'água, o alarme final antes que o sistema financeiro global saia totalmente do controle. É impossível dizer exatamente quando esse colapso secundário maior ocorrerá; entretanto, quando estudamos os desastres econômicos do passado, essas mesmas espoletas tendem a aparecer precedendo a rápida deterioração financeira.
BOLHA IMOBILIÁRIA SECUNDÁRIA: Se você acha que já viu uma catástrofe no mercado imobiliário até aqui, apenas espere mais seis meses. Agora que o crédito em impostos, oferecido pelo governo, para os compradores de imóveis terminou, estamos começando a ver como o mercado imobiliário realmente estava sendo movimentado pelos dólares do contribuinte. A rentabilidade das letras hipotecárias afundou para o nível mais baixo já registrado, enquanto que as vendas de novas letras caíram, tudo em antecipação para outra rodada maciça de inadimplência nas hipotecas:
As vendas de novas moradias afundaram para o nível mais baixo já registrado nos EUA: Além disso, praticamente um terço das vendas de casas no primeiro trimestre de 2010 foi de imóveis recuperados de mutuários inadimplentes, e com o preço reduzido ao máximo:
As retomadas de imóveis por atraso no pagamento das hipotecas estão a caminho de alcançar um milhão, ou mais, por volta do fim de 2010, e as ações judiciais para retomada aumentaram em 38%, à medida que os bancos processam o grande número acumulado de casos de inadimplência. Isto está ocorrendo apesar dos esforços por parte dos bancos de reduzir os números de retomadas, facilitando as condições das hipotecas e tentando revender imediatamente os imóveis:
Isto não é nada em comparação com o pesadelo que está ocorrendo no mercado dos imóveis comerciais. As transações desses imóveis caíram em 90%: Entretanto, a maioria dos analistas tende a subestimar os índices de ocupação de espaços para as lojas de varejo. O número de imóveis comerciais vagos atingiu o nível mais alto em dez anos:
No passado, os proprietários de imóveis comerciais usufruíram de crédito adicional e extensões de empréstimo dos bancos porque os financistas esperavam que, apoiando o mercado comercial durante o declínio, eles conseguiriam recuperar os lucros uma vez que a incerteza econômica terminasse e as empresas começassem a ganhar dinheiro novamente. Mas o que acontece quando o declínio não termina? Os bancos somente vão estender os empréstimos por mais algum tempo, mas eventualmente puxarão o cabo da tomada, mesmo dos clientes comerciais. Parece que o tempo chegou para a bolha dos imóveis comerciais finalmente estourar.
Por que estes problemas recentes no mercado imobiliário são indicadores de uma fase final do colapso no curto prazo? A questão é a instabilidade prolongada. A recessão/depressão que enfrentamos hoje deve ter dado seus primeiros sinais em algum momento no início dos anos 1990s, mas a criação de taxas de juros baixas por parte da Reserva Federal durante aquela década criou uma expansão no valor dos imóveis. Qualquer pessoa conseguia comprar uma casa, independente se podia ou não arcar com o preço, e qualquer pessoa com um imóvel podia então usá-lo como garantia para obter enormes linhas de crédito. Essa nova bolha artificial de dívida prolongou o colapso por cerca de quinze anos. Agora, entretanto, essa fonte de crédito se secou completamente. Não há oficialmente nada que tenha sobrado para suportar a economia geral (exceto, é claro, a inflação da moeda fiduciária). Os efeitos dessa falta de capital nacional deverão se tornar muito visíveis por volta do fim deste ano.
VISIBILIDADE DO DESEMPREGO: Não foi surpresa para este pesquisador que o mercado de trabalho tenha começado a ruir novamente em junho e julho, mas foi para alguns analistas. Já mostramos em outros artigos anteriores como o Departamento de Trabalho oculta o verdadeiro nível de desemprego do público, e não vou bater novamente nesse cavalo morto. Basta dizer que o desemprego real, considerando a medida U6, está em torno de 20%. A extensão do desemprego atingiu níveis inacreditáveis nos EUA. Muitos milhões de trabalhadores permaneceram desempregados por 6 a 12 meses. Em resposta, o governo federal estendeu os benefícios para os trabalhadores desempregados durante o ano passado. Embora isto tenha sido retratado como uma ação necessária para garantir a sobrevivência dos cidadãos desempregados, trata-se menos de "compaixão" por parte do governo e mais de obscurecer os efeitos do desemprego até que eles estejam prontos para deixar o berço cair. Este tempo chegou.
Até este mês de julho, o Congresso não renovou as extensões dos benefícios, e parece que não planeja fazer isso novamente. Barack Obama (e seus controladores) tentaram transformar esta questão em outro argumento falso do paradigma esquerda/direita, afirmando que os Republicanos é que devem ser responsabilizados por essa perda dos benefícios do desemprego. Esta é uma distração da questão real em vista. A verdade é que TODO o governo é responsável pela interrupção dos benefícios devido aos déficits insanos e não resolvidos em que AMBOS os partidos incorreram ao longo dos últimos anos. Estender os benefícios novamente acrescentaria bilhões de dólares, talvez até trilhões, à já insustentável dívida pública e isto não pode ser continuado indefinidamente.
Os benefícios de desemprego ocultam as cicatrizes visíveis da perda nacional dos empregos. Agora que milhões de pessoas estão exauridas financeiramente, espere ver essas cicatrizes em toda sua feiúra terrível. Espere ver o número de sem-teto aumentar. Espere ver a criminalidade disparar. Espere ver o número de suicídios crescer. Espere ver todos os problemas que antes estavam ocultos se tornarem agora visíveis na rua em que você mora. Espere ver as coisas se deteriorarem a partir da situação relativamente boa e civilizada que temos hoje. Espere ver as coisas ficarem realmente feias.
A IMPLOSÃO DA DÍVIDA MUNICIPAL: Como temos advertido nos dois últimos anos, as letras financeiras dos governos municipais estão em uma situação delicada. As cidades e alguns estados estão prontos para implodir e estão prontos para implodir agora. Veremos os calotes municipais aumentarem para níveis recordes no próximo ano.
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