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9 de abril de 2012

Curiosidade sobre o Sol, segundo o que informa a NASA

Tempestade solar libertou Gigawatts para a Termosfera

A recente série de erupções solares fez mais do que Auroras Boreais cintilantes ao longo dos Pólos.
Investigadores da NASA afirmam que as tempestades solares que ocorreram nos dias 8, 9 e 10 de Março “despejaram”, nas camadas mais exteriores da atmosfera terrestre, energia suficiente para alimentar a cidade de Nova York por dois anos.
“Esta foi a maior dose de calor que nós recebemos de uma tempestade solar desde 2005”, afirma Martin Mlynczak do Centro de Investigação de Langley da NASA. “Foi um grande evento, e mostrou-nos como a actividade solar pode afectar directamente o nosso Planeta”.
Mlynczak é o investigador principal associado do SABER, que se encontra a bordo do satélite TIMED, da NASA. O SABER monitoriza as emissões de infravermelhos (IV) da atmosfera superior da Terra, em particular do dióxido de Carbono e dos óxidos nítricos, substâncias que desempenham um papel importantíssimo no balanço energético da atmosfera, a centenas de quilómetros de altitude.
“O dióxido de carbono e os óxidos de azoto são termostatos naturais”, explica James Russel da Hampton University, investigador principal do SABER. “Quando a termosfera aquece, estas moléculas tentam remitir esse calor para o Espaço”.
Foi o que aconteceu no dia 8 de Março, quando uma ejecção coronal massiva (CME), que se propagou na nossa direcção por uma erupção solar de classe X5, atingiu o campo magnético terrestre (na “escala de Richter das erupções solares”, as de classe X correspondem às mais energéticas). Partículas altamente energéticas precipitaram nas camadas mais exteriores, depositando a sua energia nessas camadas. Este fenómeno produziu Auroras Boreais ao longo dos pólos e um aquecimento significativo por todo o globo.
“A termosfera iluminou-se como uma árvore de Natal”, disse Russel. “Começou a emitir intensamente em comprimentos de onda da ordem dos infravermelhos assim que o efeito térmico começou a actuar”
Durante esses três dias, a termosfera absorveu 26 mil milhões de kWh.
“Infelizmente não existe nenhuma forma prática para armazenar este tipo de energia”, disse Mlynczak.
Durante este impulso térmico, a termosfera dilatou-se tal como um marshmallow sobre uma fogueira, arrastando com ela os satélites de órbita baixa. Isto teve bons e maus aspectos. Por um lado expeliu lixo espacial da órbita terrestre. Por outro lado, diminuiu o tempo de vida dos satélites úteis ao nosso dia-a-dia.
Esta tempestade solar já acabou, mas Russel e Mlynczak esperam que ocorrerão mais tempestades como esta.
“Estamos apenas a emergir do mínimo solar profundo”, disse Russel. “O ciclo solar está a ganhar forças, com um máximo esperado para 2013”.
Vejam também o vídeo explicativo da NASA:

Adaptado de: http://www.nasa.gov/mission_pages/sunearth/news/solarstorm-power.html

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