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6 de janeiro de 2012

Artigo: É hora de atacar o Irã

Este é o título de um artigo da revista do Council on Foreign Relations (CFR) de janeiro/fevereiro. O CFR não é uma associação qualquer, mas sim uma instituição dos Rockfeller que determina a política externa dos governos ocidentais. A maioria dos políticos que podem mudar alguma coisa é membro desta associação. Se quisermos um exemplo de incitação à guerra disfarçada de “análise”, então temos um prato cheio ao ler este artigo de Matthew Kroenig: “Time to attack Iran: Why a Strike Is the Least Bad Option” ou porque um ataque ao Irã é a opção menos má. Que loucura!
Matthew Kroenig é professor assistente para administração pública na Universidade de Georgetown e consultor da CFR na área de segurança nuclear. De julho 2010 a julho 2011, ele foi consultor especial nos escritórios do ministro da defesa dos EUA, responsável pela análise e execução da política de defesa e estratégia para o Oriente Médio. Anteriormente ele trabalhou em 2005 no ministério da defesa junto à estratégia da luta contra a rede terrorista mundial. Por isso ele foi condecorado com uma extraordinária honra ao mérito. Kroenig não é um João-Ninguém, cuja opinião não conta, mas sim um dos responsáveis pela condução da política bélica.
Em outras palavras, aquilo que ele diz em seu artigo e aconselha deve ser sim levado a sério e é assustador. Ele descreve ali porque um ataque ao Irã é agora incondicionalmente necessário. Seus atos são típicos para uma justificativa de guerra. Primeiro ele explica que a ameaça proveniente do Irã é péssima e está aumentando constantemente. Então ele se utiliza do argumento, se nenhuma medida for tomada agora, então coisas horríveis acontecerão. Ele apenas considera o pior cenário. Então ele tenta convencer o leitor de que os custos e o risco de uma guerra não são tão altos.
Ele mostra um quadro sombrio das conseqüências caso nada seja feito agora e é muito otimista quanto ao desenrolar da guerra. Ele escreve, por exemplo, os Estados Unidos devem esclarecer objetivamente antes de um ataque ao Irã, que se trata apenas da destruição do programa nuclear e não da derrubada do governo. Por isso eles devem ameaçar com um maciço ataque, caso o Irã feche o Estreito de Ormuz como retaliação à agressão ou ataque os países do Golfo, as tropas norte-americanas ou navios da região. Eles podem então contar com um extermínio total através de bombas atômicas.
Quer dizer, o Irã deve permitir que o próprio país seja atacado e não deve se defender ou revidar, senão eles vão ser arrasados. Inacreditável!
Caso cheguemos a conseqüências econômicas drásticas devido à interrupção da extração de petróleo do Golfo Pérsico, então as reservas estratégicas norte-americanas devem ser liberadas e os outros produtores de petróleo deverão compensar com aumento da capacidade de extração. É óbvio que em caso de guerra o preço do petróleo subirá, podendo chegar até à escassez e a paralisar a economia e sociedade ocidental.
Ele declarou que Washington poderia amenizar a reação política de um ataque, à medida que constrói nos bastidores uma rede de apoio mundial. Muitos países poderiam criticar os EUA por causa do uso da violência, mas especialmente os países árabes iriam, em segredo, agradecer Washington pela eliminação do perigo iraniano. Previamente deve ser estabelecido um consenso para evitar uma crise internacional, escreve Kroenig.
Atacar agora ou sofrer depois, diz Kroenig. Uma guerra preventiva é menos ruim do que a possibilidade de outros países da região iniciarem da mesma forma um programa atômico e sua disseminação se daria a nível global. Através dessa demonstração, armas nucleares não serão permitidas a mais ninguém e, em caso necessário, até com o emprego de extrema violência. Isso desestimularia qualquer país desta região a se arriscar nesta forma de defesa. Além disso, o isolamento a longo prazo de um Irã atômico seria muito arriscado e custoso do que atacar imediatamente.
Kroenig sugere, portanto, que os Estados Unidos façam um ataque cirúrgico contra as instalações nucleares do Irã, absorvam então as medidas de retaliação que dali se originem e então, apazigúem a crise o mais rápido possível. Confrontar agora a ameaça irá poupar aos EUA no futuro uma perigosa situação. As vítimas civis iranianas do confronto, também dentre os países vizinhos e em suas próprias fileiras, seriam um pequeno preço a se pagar, ele declarou.
Devemos chegar à conclusão, quem sugere tudo isso deve ser completamente louco e alienado. Mas estes promotores bélicos levam tudo isso muito a sério. Ao invés de fazer estes alucinantes planos bélicos, esse cara deveria ser preso imediatamente. Mas não, ele anda por aí livremente. Além disso, ainda, ele não menciona em momento algum uma possível reação da Rússia e China em tal cenário de guerra, mas que estes países iriam reagir apenas diplomaticamente e contemplar, disse ele. Será que está faltando algum parafuso? Ele não percebeu que a China já declarou textualmente que ira defender o Irã, até mesmo se isso significasse uma terceira guerra mundial e a Rússia atacaria da mesma forma?
Nós devemos presumir que aquilo que Matthew Kroenig fala é discutido seriamente no Pentágono e na Casa Branca, e até planejado. Caso contrário tal sugestão não iria ser levada a público. A constante ameaça e a propaganda contra o Irã por parte do Ocidente aumentam mês a mês. Uma guerra oculta contra o Irã já acontece nos bastidores há muito tempo, com o vírus Stuxnet para avariar as instalações nucleares, ações de sabotagem dos pipelines, atentados contra cientistas e militares, assim como vôos de aviões espiões não-tripulados sobre território iraniano.
Vem a calhar esta nova notícia. Contra a ameaça iraniana de bloquear o Estreito de Ormuz, os EUA reagiram com um alerta. Uma obstrução do tráfego marítimo “não seria tolerada”, declarou um porta-voz da 5ª Frota da marinha americana. A US-Navy está “sempre pronta para contragolpear ações mal-intencionadas, para garantir a liberdade da rota marítima”. O vice-presidente iraniano Mohammed Resa Rahimi dissera que se o Ocidente não desistisse de seus novos planos de sanção econômica, “nenhuma gota de óleo” passaria pelo estreito marítimo.
Também os criminosos da UE em Bruxelas permanecem em seus planos para aprovar novas sanções contra o Irã. O porta-voz da delegada para assuntos internacionais da UE Catherine Ashton, Michael Mann, disse à agência de notícias AFP que espera uma decisão no próximo encontro dos ministros do exterior da UE a 30 de janeiro. Serão avaliadas medidas retaliatórias contra o setor financeiro e de petróleo do Irã. Estão todos gagá?
Quem são aqui os realmente mal-intencionados? Sanções em si já são uma declaração de guerra. Quem bloqueia a livre movimentação de mercadorias de um país, não deixando nada sair ou entrar e com isso isola-a do mundo exterior além de prejudicá-la fortemente, já está em guerra, uma guerra econômica.
No final de março de 1933, menos de dois meses após a tomada de poder de Hitler e sem que seu governo tenha cometido qualquer ato hostil contra os judeus, os líderes dos principais lobbys judaicos declararam um boicote econômico contra a Alemanha, país então muito dependente de suas exportações – NR.
O Irã tem todo direito de fechar sua área marítima e obstruir a passagem de navios, como resposta a um bloqueio a seus próprios navios, apenas porque o Ocidente dissemina uma mentira sobre um suposto programa de armas atômicas.
Sobre isso não existe sequer uma única prova consistente de que o Irã esteja desenvolvendo num programa de armas atômicas. O próprio serviço secreto norte-americano declarou em seus relatórios anuais de 2007 e 2010, que o Irã não tem e não trabalha na construção de uma bomba atômica. Novamente temos acusações inventadas pelos políticos como aquelas mentiras sobre o Iraque. Nós sabemos bem, todas as guerras são baseadas em mentiras.
Estes psicopatas em Washington, Londres, Paris, Bruxelas e Berlim querem ainda uma grande guerra, pois aquelas que eles têm atualmente não satisfazem. Mas acontece que desta vez a coisa é diferente. Primeiro, o Irã pode se defender e segundo, China e Rússia não vão apenas observar. Com isso, esta “incisão cirúrgica” pode se transformar numa guerra mundial com desdobramentos nucleares. Então boa noite!
A secretária de assuntos estrangeiros Hillary Clinton confirma que o CFR lhe distribui as ordens. A 15 de junho de 2009, ela disse na abertura do novo escritório do CFR em Washington:
“Nós recebemos várias dicas do Conselho. Quer dizer, eu não precisarei ir muito longe para ouvir o que devemos fazer e como nós devemos pensar sobre o futuro.”
Mais claro impossível. E ainda existem aqueles tatos que acreditam que os “democráticos e eleitos representantes do povo” é que determinam as regras… – NR.

Combater “novos focos de insegurança”? Onde? Em Washington?
Nesta quinta-feira, 05/01/2012, o presidente norte-americano confirmou sua intenção de manter sua “superioridade militar”. Segundo o sião-celulose, ele quer “ter uma força militar mais enxuta e mais barata, mas que mantenha a capacidade de combater o terrorismo e confrontar as novas ameaças de países como China e Irã.” – NR.
Fonte:

5 comentários:

  1. E não há quem SUICIDE este gangue!

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  2. Ainda não começou está guerra? Mas que coisa chata, começa logo com isso que novela chata vamos para os próximos capítulos, já preparei a pipoca to esperando a ação.

    Eu estava sentido firmeza no Irã e em Israel mas com essa demora estão deixando a desejar demais, reage quero ver cogumelo subindo e fogo descendo.

    Essa guerra vai acontecer, o problema é que vai vir de surpresa vai ter um acontecimento importante em breve e será "este ato" que desencadeará a guerra, mais adiante a coisa vai piorar até tomar proporções mundiais.

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  3. ola boa noite!
    bem se isso nao é uma espécie de desinformação (Revista CFR)está claro que a "análise" feita por este Sr. Kroenig é um indicativo ou aval ou ainda melhor um sinal verde dos DONOS do mundo para atacar o Irã. como aconteceu com o iraque quando os paises ocidentais (leias USA) juravam na época que o mesmo possuia armas de destruição em massa, todos os chamados aliados deram aval para um ataque ao iraque (mesmo eles sabendo que saddam nao possuia armas atomica)com a desculpa de que o iraque era um estado terrorista (quem é terrorista na verdade? rss) e que este poderia atacar o tio SAM. bom diante disso estamos vendo mais uma vez uma potencia MENTIR para atacar outro pais que por sinal é SOBERANO e reconhecido pela própria ONU como pais e tendo suas fronteiras definidas e reconhecida mundialmente, ora bolas seria mesma coisa que os estados unidos alegar que Brasil tenha bombas atômicas para poder roubar nossas riquezas minerais, especialmente água potável (pra quem nao sabe no territorio brasileiro existe a maior reserva de água potável do mundo)mesmo todos sabendo que o brasil nao possui tal armamamento. entao eu pergunto quem é o unico pais do mundo que ataca os outros dizendo que os outros é que sao terroristas? fica a pergunta, quem é TERRORISTA mesmo????
    abraços a todos!

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  4. Quem não conhece a história, corre o risco de repeti-la! Caso, a comunidade internacional, não tomar -agora- alguma providência contra este Estado terrorista (que está instalado em Teerã); veremos surgir um pequeno Hitler (mas desta vez armado com armas nucleares!). Eu também não morro de amores pelos EUA, mas fico imaginando em que mundo maravilhoso viveríamos; se fosse a Alemanha nazista, ou URSS estalinista ou então (no futuro próximo) a China Popular que tem como costume esmagar o seu povo em praça pública com tanques o grande xerife do mundo!!!

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