EUA pedem redução das tensões no estreito de Ormuz
O porta-aviões USS John C. Stennis navega rumo a operações no Golfo, em 21 de fevereiro de 2007 (AFP/Arquivo, Ronald Reeves)
WASHINGTON — Os Estados Unidos negaram que busquem um "confronto" com o Irã por causa do estreito de Ormuz e anunciaram esperar a redução das tensões, informou o Pentágono nesta terça-feira, ao mesmo tempo em que a Casa Branca considerou que as advertências de Teerã são sinais de sua "fragilidade".
"Ninguém neste governo procura um confronto relacionado ao estreito de Ormuz. É importante reduzir as tensões", disse em um comunicado o secretário de imprensa do Pentágono, George Little, em alusão às demonstrações de força dos dois países no estreito, estratégico para o transporte marítimo de petróleo.
As tensões se intensificaram em um momento em que o Irã enfrenta uma nova rodada de sanções dos governos ocidentais por causa de seu programa nuclear, o que provocou ameaças de Teerã de impedir a passagem de petroleiros pelo estratégico estreito de Ormuz ou de perseguir embarcações da Marinha americana.
Um alto funcionário militar iraniano advertiu na terça-feira que não permitirá que o maior porta-aviões americano - o "USS John C: Stennis" - , avistado pelo exército do Irã em águas do estreito, atravesse novamente Ormuz.
"Aconselhamos ao porta-aviões americano que atravessou o estreito de Ormuz e que se encontra no Mar de Omã que não volte ao Golfo Pérsico", declarou o general Ataolá Salehi, acrescentando que "a República islâmica do Irã não tem a intenção de repetir sua advertência", segundo o portal das forças armadas iranianas.
Após as declarações de Salehi, o Pentágono prometeu manter seus navios de guerra mobilizados na região do Golfo.
Enquanto isso, a Casa Branca anunciava que as advertências do Irã para os Estados Unidos são sinais de "fragilidade" e mostram a eficácia das sanções contra seu controverso programa nuclear.
"Isto reflete o fato de que o Irã está em uma posição de fragilidade", disse o porta-voz da Presidência dos Estados Unidos, Jay Carney, consultado durante entrevista coletiva sobre as crescentes tensões no Estreito de Ormuz. ( Obs-UND: Será? Tenho minhas dúvidas tio Sam, creio que quem está fragilizado é aquele que diz que o outro que está )
Carney disse que este aumento de tom nas declarações da República Islâmica demonstrou que o país está sob "pressão crescente" e que foi "isolado" no cenário internacional, depois de uma série de sanções adotadas nos últimos meses, particularmente contra o setor bancário e de finanças.
Obrigado Jonh Boss por colaborar com o UND.
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