#myGallery{ width: 200px !important; height: 100px !important; overflow: hidden; }

1 de janeiro de 2012

Perspectivas: Tensão tende a aumentar na Síria

Consultor da Liga Árabe pede retirada de missão da Síria

Líder de órgão consultivo afirma que missão não cumpriu seu propósito e deu permissão a Damasco para encobrir a contínua violência

Um órgão consultivo da Liga Árabe solicitou neste domingo a retirada imediata da sua missão de monitoramento na Síria, afirmando que ela acabou dando permissão a Damasco para encobrir a contínua violência e os abusos que assolam o país.
Foto: AP
Imagem de 30/12/2011 mostra manifestantes correndo de jatos de água em Idlib, na Síria
O Parlamento árabe disse que a maioria dos seus 88 membros estão furiosos com a continuidade da matança na Síria, enquanto cerca de 100 observadores estão no país. Os monitores tinham como intuito garantir que o regime agisse de acordo com os termos do acordo firmado para por fim aos nove meses de repressão - um plano com o qual a Síria concordou em cumprir no dia 19 de dezembro.
O líder do grupo consultivo, Ali Salem al-Deqbasi, disse que a presença dos monitores é uma distração das "flagrantes violações" cometidas pelo regime de Assad.
"O assassinato de crianças e as violações dos direitos humanos estão acontecendo na presença dos observadores da Liga Árabe, aumentando a raiva entre o povo árabe", ele disse. "A missão da equipe da Liga Árabe perdeu seu propósito de impedir a morte de crianças e garantir a saída das tropas das ruas sírias, dando uma chance ao regime do país de abafar a prática de atos desumanos sob os narizes dos monitores árabes", acrescentou em comunicado.

A Liga Árabe criou o Parlamento Árabe, que é formado por legisladores e conselheiros dos Estados do Oriente Médio. Suas recomendações têm apenas um efeito simbólico.
Violência
Segundo grupos ativistas, mais de 150 pessoas foram mortas pelo país desde que os observadores começaram sua missão na terça-feira. O plano da Liga Árabe pedia que o governo removesse suas forças de segurança e armas pesadas das ruas, começasse a travar um diálogo com a oposição, e permitisse que os ativistas e jornalistas entrassem no país. Também reivindica a soltura de prisioneiros políticos.
Nesse domingo, ao menos sete pessoas foram mortas, segundo os Comitês de Coordenação Local, grupo ativista opositor do país. Segundo a organização, três pessoas morreram em Hama e quatro em Homs, entre elas uma criança.
A agência de notícias estatal da Síria disse neste domingo que os corpos de 21 soldados "mortos por grupos terroristas" foram levados para hospitais militares para, depois, serem enterrados.
Os Comitês Coordenados Locais informaram deram um balanço sobre a violência no país em 2011. Segundo os dados dos ativistas, 5.862 pessoas morreram nos protestos e, entre os mortos, encontram-se 395 menores de idade, 146 mulheres e 19 médicos. O Comitê denunciou também que 287 pessoas perderam a vida após terem sido torturadas pelas forças de segurança.
O presidente Bashar al-Assad começou em março a reprimir com violência os protestos que pediam a renúncia de seu governo. As autoridades da Síria afirmam que têm sofrido ataques de grupos terroristas armados pela violência durante a revolta.
Na sexta-feira, dois dos principais partidos opositores sírios concordaram com um roteiro para chegar à democracia se os protestos em massa tiverem sucesso em derrubar o presidente Bashar al-Assad, de acordo com uma cópia do documento ao qual a Reuters teve acesso
O grupo de oposição líder o Conselho Nacional Sírio (CNS), em exílio, assinou o acordo com o Comitê de Coordenação Nacional, grupo cuja maioria está dentro da Síria e discordou de ensejos do CNS por intervenção internacional. Essa foi uma de algumas disputas que dividiram os grupos de oposição e os impediram de chegar a um acordo sobre como uma Síria pós-Assad seria.
Fonte: Último Segundo e AP

.....E Grupo opositor diz que mais de 5800 pessoas....


Desde março de 2011, quando começaram os protestos contra o regime de Bashar al-Assad na Síria, o número de mortos vítimas das forças de repressão chegou a 5.862 pessoas, informaram neste domingo os Comitê de Coordenação Local, grupo ativista de oposição.

Entre os mortos, encontram-se 395 menores de idade, 146 mulheres e 19 médicos. O Comitê denunciou também que 287 pessoas perderam a vida após terem sido torturadas pelas forças de segurança.
Segundo o grupo opositor, o ano novo começou sangrento como o que passou. Duas pessoas teriam morrido em Hama, um dos redutos da oposição no país.
A primeira pessoa a morrer em 2012 foi Mahmoud Anas Al Shamy, que morreu em um hospital local após ter sido ferido nesta quinta-feira durante uma manifestação contra o regime.
O presidente Bashar al-Assad começou em março a reprimir com violência os protestos que pediam a renúncia de seu governo. As autoridades da Síria afirmam que têm sofrido ataques de grupos terroristas armados pela violência durante a revolta.
Na sexta-feira, dois dos principais partidos opositores sírios concordaram com um roteiro para chegar à democracia se os protestos em massa tiverem sucesso em derrubar o presidente Bashar al-Assad, de acordo com uma cópia do documento ao qual a Reuters teve acesso.

O grupo de oposição líder o Conselho Nacional Sírio (CNS), em exílio, assinou o acordo com o Comitê de Coordenação Nacional, grupo cuja maioria está dentro da Síria e discordou de ensejos do CNS por intervenção internacional. Essa foi uma de algumas disputas que dividiram os grupos de oposição e os impediram de chegar a um acordo sobre como uma Síria pós-Assad seria.
De acordo com o pacto, os dois lados "rejeitam qualquer intervenção militar que afete a soberania ou estabilidade do país, sem considerar a intervenção árabe como estrangeira".
Ativistas na Síria expressaram pessimismo no sábado sobre a possibilidade de que monitores da Liga Árabe que visitam o país atualmente para verificar se o acordo de paz firmado está sendo cumprido possam interromper a repressão de Assad aos manifestantes, e pediram aos Estados árabes que tomem medidas mais duras para parar com o derramamento de sangue.
O acordo descreve um período de transição de um ano, que poderia ser renovado por uma vez se necessário. Nesse período, o país adotaria uma nova Constituição "que assegure um sistema parlamentar para um estado civil democrático e pluralístico e garanta a troca de poder por meio de eleições para um parlamento e para um presidente da república".
O documento diz que o acordo será apresentado a outros grupos de oposição em uma reunião no próximo mês. Moulhem Droubi, um dos principais integrantes do Conselho Nacional Sírio, confirmou à Reuters que o documento foi assinado na sexta-feira.
O documento diz que "o povo será a fonte de poder e a base da legalidade" e exige que o Estado seja baseado em uma separação dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Ele também diz que a liberdade religiosa será garantida pela nova Constituição e condena qualquer sinal de sectarismo ou "militarização do sectarismo".
Apesar da presença dos observadores árabes, a violência continua no país árabe. Ao menos seis pessoas foram mortas nos ataques de sábado, incluindo uma em Damasco, segundo o Comitê de Coordenação Local. Um dia antes, pelo menos 27 tinham sido mortas.
A repressão aos protestos em massa de sexta-feira na Síria terminou com 35 mortos em todo país, de acordo com a americana CNN e a britânica BBC. Mortes aconteceram na cidade de Idlib, Daraa, Hama, cidade de Homs, cidade de Tal Kalakh (Província de Homs, perto do Líbano), nos subúrbios da capital, Damasco, e em Abu Kamal.
Desde que começaram os protestos em meados de março, a ONU estima que 5 mil morreram pela repressão do regime, que acusa grupos terroristas armados da responsabilidade pelas revoltas populares.

Com EFE e AP

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qualquer comentário que for ofensivo e de baixo calão, não será bem vindo neste espaço do blog.
O Blog se reserva no direito de filtrar ou excluir comentários ofensivos aos demais participantes.
Os comentários são livres, portanto não expressam necessariamente a opinião do blog.
Usem-no com sapiência, respeito com os demais e fiquem a vontade.
Admin- UND

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...