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10 de fevereiro de 2012

Brasileiros pedem repatriação à embaixada do País na Síria

Segundo Itamaraty, duas famílias fizeram pedido à Embaixada do Brasil em Damasco com medo da violência

 

 

Duas famílias sírias com filhos brasileiros pediram repatriação à Embaixada do Brasil em Damasco, capital da Síria, informou o Ministério das Relações Exteriores nesta sexta-feira. O país vive uma crise política desde março de 2011, quando teve início uma revolta popular contra o presidente Bashar Al-Assad.
Foto: AP
Imagem divulgada pela oposição síria mostra casa atacada por forças de segurança em Baba Amr, na cidade de Homs (08/02)
De acordo com o Itamaraty, um dos pedidos foi feito por uma família de sírios com dois filhos brasileiros que vivem perto de Damasco. O processo de repatriação já está em andamento e eles devem deixar o país em breve. Não foram divulgadas datas ou a identidade dos brasileiros.
O segundo caso ainda está sendo avaliado e envolve uma outra família síria com dois filhos brasileiros que vive perto de Homs, cidade alvo de uma brutal operação militar há sete dias, que deixou mais de 200 mortos.

De acordo com o Itamaraty, a família entrou em contato com a Embaixada do Brasil em Damasco para pedir proteção. A eventual repatriação ainda está sendo estudada, mas diplomatas brasileiros já estão em contato com autoridades sírias.
Na quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que três mil cidadãos brasileiros vivem em Damasco. "Fiz contato com embaixador e esperamos que eles possam ser repatriados o mais rapidamente possível", disse Patriota, em referência à família que vive em Homs, segundo o Itamaraty.
Patriota disse ver com otimismo a possibilidade de retomada dos trabalhos da missão de observadores da Liga Árabe na Síria, com apoio da Organização das Nações Unidas. “Esperamos que essa movimentação diplomática contribua para o fim da violência que está trazendo muitos prejuízos à população civil', afirmou.
O número de vítimas na revolta popular síria varia de acordo com diferentes contagens. Grupos de direitos humanos dizem que 7 mil foram mortos por tropas do governo desde março. O governo afirma que 2 mil integrantes das suas forças de segurança foram assassinados por ativistas.
A ONU interrompeu a contagem de mortos que fazia, afirmando que é impossível averiguar dados com independência. O último dado divulgado pelas Nações Unidas, no mês passado, é de que 5,4 mil teriam morrido.
Homs, a terceira maior cidade da Síria, virou o principal local de resistência e repressão nos 11 meses de revolta popular, e várias áreas passaram para o controle de desertores do Exército que tentam derrubar o regime.
No sábado, forças de segurança lançaram a mais recente ofensiva contra a cidade, invadindo áreas residenciais e tentando acabar com a resistência para tomar controle de toda a cidade, onde vivem cerca de um milhão de moradores
Fonte: IG

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